segunda-feira, 25 de julho de 2011

The Perfect Family!!!

Ver minha pequena crescendo e ficando cada dia mais bela, me faz parar pra pensar na velocidade do tempo.

Um dia desses era eu quem acordava de madrugada com medo dos barulhos que ouvia debaixo da cama...
Era eu quem pulava no colo de meu pai e encostava a bochecha na bochecha dele e aquele momento era o mais feliz de minha vida!
Era eu quem dava trabalho pra acordar cedo e ir pra aula, e me aprontar em tempo-recorde pra esperar a condução...

Ontem Marya Clara me deu um abraço bem apertado e quando eu a carreguei, ela encostou o rostinho no meu e ficamos nos olhando no espelho... Por um instante eu me vi no roto dela, e desejei sentir novamente a sensação que sei que ela sentia... Lembrei dos tempos que eu, muito menina, ansiava por esses momentos com minha mãe.

Emocionou-me lembrar que eram raros momentos assim... Já com meu pai, tive muitos! Apesar de não morar com ele, sempre que estávamos juntos, eu era a "princesa do papai".

E hoje, trasfiro o amor materno que me faltou à minha pequena. Ela, porém, não tem o amor do pai (biológico), mas Deus é tão maravilhoso em sua vida que tratou de lhe arrumar figura melhor para ter como exemplo.

Hoje podemos dizer que somos, eu, Thyago e Marya, a Família Perfeita!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ressurgindo das cinzas!

Hoje vim contar minha maior aventura como mãe: aceitar minha felicidade!
Sim... A felicidade é algo que buscamos tanto, que quando nos damos conta (a tempo) ela estava todo o tempo ali, ao nosso lado, no nosso dia-a-dia.

Desde setembro do ano passado, vim enfrentando uma turbulência pessoal que me derrubou, me deixou sem chão... Eu não conseguia assimilar as informações que estavam na minha cabecinha, e toda uma vida complicada foi desanuviando e tornando-se simples num piscar de olhos.

E foi tão rápido... Tão simples... Não podia acreditar ou sequer aceitar minha felicidade. Quase surtei! Literalmente. Ver que meus problemas eram tão pequenos, tão insignificantes diante de minhas conquistas... Sentir que um amor pelo qual tanto busquei, que tanto importava, virou indiferença...

Durou meses para que eu me sentisse completamente bem. Tive pânico de sair sozinha. Mania de limpeza, me sentia suja o tempo inteiro. Insônia... Muito difícil o que passei.

Se hoje me sinto renovada? Completamente!

E devo minha "cura" à algumas pessoas:
Meu pai, que foi firme e amoroso no pior momento de minha dor.
Meu marido, que enfrentou tudo ao meu lado e que me ensinou que posso ser plenamente amada, que me traz felicidade todos os dias.
Minha filha, que me dá muito amor e toma conta de meus pensamentos e de meu coração.
Minha sogra, que foi e está sendo a mãe que eu precisei e tanto quis ter.
Valmir, Bosco e Giselle, meus amigos do Grupo Amigos Voluntários de PE (que faço parte), por terem apoiado meu marido e nos fortalecidos com essa amizade sincera.
E, principalmente, a Deus por ter permitido que a tempestade passasse e que quando chega uma chuva fininha, manda logo um arco-íris.

Tenho algumas pendências para colocar em dias, uma encomenda (importantíssima) para enviar a uma querida amiga da blogosfera, a quem devo muito pela compreensão e silêncio, e que muito estimo.

E agora é usar o aspirador de pó pra catar a poeira sacudida e voltar à ativa, que a vida é isso mesmo.

Beijocas mil.